quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Elas põe a boca no mundo!

Elas põe a boca no mundo!



Nesta semana o PBB traz duas reclamações infantis que repercutiram no mundo e fizeram a diferença no Marketing Infantil. A Primeira reportagem é de Maggie   Collie  uma garotinha de 7 anos que gostaria de ter um relógio de Super Heróis e outra de: Charlotte Benjamin, também de 7 anos que percebeu a ausência de mulheres nas profissões da Lego. Confira as matérias... ( Hosana Leonor)

Loja tira adesivo de brinquedo para meninos, após  reclamação de menina de 7 anos
No corredor da loja de brinquedos, uma menina se encanta por um relógio com os super-heróis da Marvel, alguns de seus personagens favoritos. O problema é que nele está colado um adesivo que diz: "presentes divertidos para meninos". Aos 7 anos de idade, a pequena Maggie Cole não hesitou em reclamar com a sua mãe. Após uma foto postada no Twitter ser viralizada, a marca não só pediu desculpas pelo ocorrido como informou que está retirando os adesivos similares de todas as lojas.
O caso aconteceu nesse fim de semana em Dorset, na Inglaterra, na loja Tesco. Em seu blog, Karen cole, a mãe da menina, disse que fotografou a indignação de Maggie apenas para mostrar aos amigos no Facebook e se surpreendeu com a repercussão do caso. "Eu estava distraída procurando alguma coisa e não teria percebido (o adesivo) se ela não tivesse apontado", contou Karen, que começou a explicar à filha que brinquedos não devem ter gênero no ano passado - e ela não esqueceu a lição.
"No passado ela reclamou que alguns amigos estavam dizendo que alguns
brinquedos são para meninos e outros para meninas. Expliquei que eles estavam errados. Se os brinquedos parecem divertidos, então todo mundo poderia brincar com eles. Ela poderia brincar com cavaleiros e dragões (a mania dela na época) e meninos poderiam brincar com bonecas e panelinhas se quisessem. Concordamos que 'todo mundo pode gostar do que quiser'", recordou. "Fiquei muito feliz que ela lembrou daquela conversa e me impressionei com sua indignação", ressaltou.
A expressão engraçada de Maggie na foto que se espalhou na internet já demonstra seu bom humor. "Estávamos andando pela loja quando ela começou a falar que seria muito legal se o Flash (personagem da DC Comics) estivesse lá. Eu concordei e sugeri que poderia dar a nossa lista de compras a ele para que comprasse todas as coisas muito mais rápido do que nós havíamos planejado. 'Não seja boba, mamãe. O Flash é rápido demais para fazer compras'", escreveu Karen.
Os amigos virtuais também adoraram a foto e a opinião da família e sugeriram que Karen mandasse uma mensagem para a Tesco e a associação Let Toys Be Toys, que luta para eliminar a segmentação dos brinquedos em gêneros específicos. A esperança era apenas que a Tesco visse as mensagens e, quem sabe, retirasse os adesivos - o que aconteceu muito mais rápido do que elas imaginavam.
"As crianças pequenas muitas vezes acreditam no que escutam e leem, e, se sempre veem mensagens dizendo que algo é 'para meninos' ou 'para meninas', elas podem começar a acreditar nisso, especialmente se os seus amigos também estão vendo essas etiquetas e zombando delas no colégio", ressaltou Karen. "Lembram do menino que tentou se suicidar neste ano porque os amigos fizeram bullying por ele gostar de My Little Pony (caso ocorrido em fevereiro, nos Estados Unidos)? É por isso que esses avisos e etiquetas são prejudiciais. Não é porque a minha filha não gostou deles, mas porque crianças estão sendo provocadas e intimidadas por não agirem conforme as regras de gênero determinadas", concluiu.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/mundo/loja-tira-adesivo-de-brinquedo-para-meninos-apos-reclamacao-de-menina-de-7-anos-14663867.html#ixzz3Kr7HXu1h


Após reclamações de feministas, Lego lança kit com cientistas mulheres 





Finalmente, as meninas poderão levar suas bonequinhas de Lego para fazer coisas mais interessantes do que ir à praia ou fazer compras.
Em fevereiro deste ano, a Lego recebeu uma cartinha de uma criança criticando os estereótipos de gênero nos brinquedos da marca. Na mensagem, que viralizou na internet, Charlotte Benjamin, 7, perguntou: por que as só meninas fazem coisas chatas se os meninos trabalham e podem até nadar com tubarões? 

Hoje eu fui a uma loja e vi Legos em duas seções. A das meninas, rosa, e a dos meninos, azul. Tudo que as meninas faziam era ficar em casa, ir à praia e fazer compras, e elas não tinham emprego; mas os meninos iam a aventuras, trabalhavam, salvavam pessoas, tinham empregos e até mesmo nadavam com tubarões. Eu quero que vocês façam mais meninas Lego e que elas possam ir a aventuras e se divertir ok?! 

A Lego (oportunamente) respondeu que estava trabalhando para incluir mais personagens femininos nos jogos, "para incentivar ainda mais garotas a construir".


Poucos meses depois, uma proposta da geoquímica holandesa Ellen Kooijman no Lego Ideas - plataforma em que as fãs podem inscrever sugestões de novos produtos - rapidamente ganhou as 10 mil assinaturas necessárias para começar a ser fabricada. A plataforma também é conhecida como Lego Cuusoo,  criada para receber ideias de produtos para a Lego.

A ideia de Kooijman era fazer um laboratório de ciências com mulheres no comando. "Uma paleontóloga, uma astrônoma e uma química, todas incrivelmente equipadas", disse a porta-voz da Lego no anúncio de lançamento.
Os personagens do kit ensinam as crianças sobre as profissões. A astrônoma, por exemplo, descobre novas estrelas e planetas com o telescópio, enquanto a paleontóloga estuda a origem dos dinossauros e a química faz seus experimentos em laboratório.


Além dos descritos acima, há outros personagens também. O projeto prevê um kit com 138 peças. Mas a Lego pode aumentar ou diminuir esse número durante a produção.
Uma coleção inspirada em “De Volta para o Futuro”, por exemplo, surgiu a partir desse site. Entre os concorrentes do kit “Female Minifigure Set” estavam projetos inspirados em Zelda, em A hora da Aventura e até em Sherlock Holmes.

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